por Rev. Adenauer Lima
A data em que a Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) comemora o dia do pastor presbiteriano está ligada a história de dois importantes pastores de nossa denominação: Ashbel Green Simonton e José Manoel da Conceição
Como essa história começou
Rev. Ashbel Green Simonton
Voltemos ao ano de 1859. No dia 12 de agosto de 1859 chega ao Brasil, desembarcando na Baía de Guanabara (Rio de Janeiro), o primeiro presbiteriano a colocar os pés em solo tupiniquim, o missionário Ashbel Green Simonton.
O Rev. Simonton nasceu no dia 20 de janeiro de 1833, nos Estados Unidos da América, e após uma adolescência com alguns conflitos interiores resolve dedicar-se ao ministério da Palavra e ingressa no Seminário de Princeton. Quando ainda seminarista sentiu-se motivado pelo trabalho missionário e em meio a dúvidas quanto ao campo de atuação, Deus acabou por direcioná-lo rumo a um país chamado Brasil.
Às 9:30 da manhã de18 de junho de 1859 o Rev. Simonton parte dos EUA no navio Banshee em direção ao Rio de Janeiro, e depois de aproximadamente quarenta dias de viajem ele finalmente avista o local do desembarque e assim descreve a primeira impressão dessa terra chamada Brasil:
“É um lugar lindo, o mais singular e impressionante que jamais vi. Nunca teria imaginado tal porto, com beleza sublime, protegido de ventos e ondas, e capaz de defesa contra ataques de mar ou de terra. Está em uma baía rodeada de curiosas ilhas e pedras, altas e sólidas. Algumas parecem ovos flutuando na água com uma das pontas para cima… A cidade está a cerca de duas milhas, sobre uma grande extensão de vales e montanhas; brilha o sol com suas paredes caiadas de branco. Fazendo fundo para essa linda pintura, há uma cadeia de morros altos montanhas.”[1]
Sob o comando do Rev. Simonton foi criado o primeiro jornal evangélico do Brasil, o “Imprensa Evangélica” em novembro de 1864; um jornal que logo ganhou muito respeito mesmo entre o público não evangélico.
O trabalho no Brasil crescia contando com o apoio de dois outros missionários estrangeiros, o Rev. Blackford e o Rev. Schneider. E em 16 de dezembro de 1865 foi organizado o primeiro Presbitério da recém-chegada Igreja Presbiteriana em solo brasileiro. O primeiro Presbitério ficou conhecido como o Presbitério de Rio de Janeiro, e a reunião aconteceu em uma casa onde se reunia a Igreja Presbiteriana de São Paulo, na rua Nova de São José, no. 1 (hoje Rua Líbero Badaró, junto ao Largo de São Bento).
No dia seguinte (17 de dezembro de 1865), como assunto do recém-formado Presbitério do Rio de Janeiro, ocorreu a ordenação do ex-padre José Manoel da Conceição. Tendo em vista que, até então, todos os pastores protestante eram estrangeiros, José da Conceição figura como O primeiro pastor (nascido no Brasil) de toda história do protestantismo brasileiro.
O padre “protestante” e o Dia do Pastor Presbiteriano
Rev. José Manoel da Conceição
No período em que o Rev. Simonton começava seu trabalho missionário no Brasil, crescia no interior de São Paulo a fama de um padre que estava causando muita dor de cabeça à Igreja Católica brasileira. Seu nome era José Manoel da Conceição e devido às suas pregações contra o catolicismo ficou conhecido como “padre-protestante”. De tempo em tempo era transferido pela Igreja Católica, de paróquia em paróquia, a fim de que seus ensinos, anti-catolicismo romano, não tivessem muita influência nas comunidades por onde passava.
José Manoel da Conceição nasceu na cidade de São Paulo no dia 11 de março de 1822. Foi batizado na Igreja da Sé em São Paulo em 24 de março de 1822, tendo como padrinho o tio-avô, o padre José Francisco de Mendonça.
Cada vez mais afastando-se do catolicismo romano, comprou um sítio em Corumbataí nas proximidades de Rio Claro-SP. Ali ele tentou se isolar e procurar refletir sobre os anseios religiosos; as doutrinas romanas não lhe davam conforto nem paz de espírito.
Em 22 de outubro de 1863 o Rev. Blackford (cunhado do Rev. Simonton) partiu de São Paulo rumo a Rio Claro, tendo em vista auxiliar a Missão Presbiteriana que ali já possuía um trabalho. Em Rio Claro ouve falar acerca do padre de Brotas, que tinha fama de protestante. Não tardou para que Blackford fosse em busca desse famoso “padre-protestante”.
“A conversa não foi longa, mas tratou de assuntos vitais.
Blackford evitou tópicos polêmicos. Concluiu que o padre estava bem esclarecido sobre a ação do Espírito Santo; repetiu textos bíblicos da redenção em Jesus Cristo. Concordavam, padre e pastor.
Quando Blackford se retirou uma eternidade de alegria inundava o coração do padre.”[2]
Eis o início do notável ministério do primeiro pastor brasileiro. A partir desta visita muito foi mudado. Conceição desliga-se da Igreja Católica Romana e começa a pregar o evangelho não mais como padre, mas como um protestante convicto. Ainda não havia nenhum Seminário Presbiteriano em solo brasileiro, mas a capacitação de Conceição para assumir o pastorado era inegável. Dominava ele alguns idiomas além do português e sua bagagem teológica era facilmente percebida; talvez não fosse nenhum exagero afirmar que estava academicamente tão preparado quanto os próprios missionários presbiterianos estrangeiros que chegaram ao Brasil.
Em 16 de dezembro de 1865 o primeiro Presbitério foi organizado, e uma das finalidades da formação desse Presbitério foi a ordenação de Conceição ao Sagrado Ministério. Em 17 de dezembro de 1865 é ordenado (mesmo sem fazer ou refazer um curso teológico) ministro evangélico da Igreja Presbiteriana.
José Manoel da Conceição assim informa o Presbitério em um de seus primeiros relatórios:
“Aos 28 de fevereiro de 1866 sai de São Paulo pregando o Evangelho. Tomei a estrada do Sul para Sorocaba. Visitava as casas da estrada e pregava onde havia oportunidade.”[3]
O trabalho do ex-padre foi digno de nota. Ele visitava os locais onde havia sido padre para – agora pastor – pregar a mensagem do Evangelho. Viajava geralmente à pé ou no lombo de um cavalo. De São Paulo ao Rio de Janeiro foi andando pregando e fazendo obras de caridade.
Em homenagem ao Rev. José Manoel da Conceição a data de sua ordenação é lembrada sendo comemorado pela IPB o dia do pastor presbiteriano (17 de dezembro). Outras homenagens foram feitas a este notável personagem. No ano de 1928 foi fundado o Instituto Presbiteriano Rev. José Manoel da Conceição em Jandira – SP. E em 1980 o Seminário Teológico Presbiteriano “Rev. José Manoel da Conceição” inicia suas atividades como uma extensão do Seminário de Campinas. Justas homenagens a um dos principais pastores da Igreja Presbiteriana do Brasil.
[1] O Diário de Simonton (1852-1866), (São Paulo: 2ª. ed, Editora Cultura Cristã, 2002), p. 125.
[2] Boanerges Ribeiro, José Manoel da Conceição e a Reforma Evangélica, (São Paulo: O Semeador, 1995), p.33.
[3] Relatório do Rev. José Manoel da Conceição ao Presbitério do Rio de Janeiro 10 de julho de 1866.
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Folha Sertaneja - Paulo Afonso - BA
13/10/2012 - 01:18
I. A Igreja Presbiteriana de Paulo Afonso - 63 anos de história. A festa continua neste final de semana
Dias 13 e 14/10 pastor Carlos Henrique, do Recife discorrerá sobre a Reforma Protestante.
Foto: Antônio Galdino A partir da direita: Pastor Juan Carlos, Pr. Paulo Brasil, e os presbíteros Carlinhos, Paulo Alves, Ivan e Wilson Dorta.
Igreja Presbiteriana – da origem aos nossos dias
A história da Igreja Presbiteriana tem suas origens no século dezesseis, quando Martinho Lutero lançou suas 95 teses, em 31 de outubro de 1517, questionando atitudes e ações seculares desenvolvidas pela Igreja Católica naqueles tempos.
Os questionamentos de Lutero, na Alemanha, mereceram estudos na Suiça, por Ulrich Zwinglio e João Calvino, francês que se estabeleceu em Genebra e na Escócia, e que chegou a escrever ao Rei Eduardo VI, da Inglaterra, que era protestante, encorajando-o nas suas reformas e por John Knox, este, considerado o Patriarca do Presbiterianismo.
Durante muitos séculos a Igreja exerceu grande poder sobre o Estado.
Em 1559 John Knox deixou Genebra, na Suíça onde estava refugiado e estudava com Calvino e voltou à Escócia. Em 1960, o Parlamento escocês aboliu o catolicismo, adotou a fé reformada no país e criou a Igreja Nacional Presbiteriana.
O presbiterianismo saiu das Ilhas Britânicas para a América do Norte onde foi criada a Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos. O primeiro presbitério foi criado em 1706 e o primeiro sínodo em 1717.
No século XIX, a escravidão e a guerra civil americana levaram os presbiterianos a se dividirem em duas grandes igrejas: a do Norte e a do Sul.
Dos Estados Unidos da América o presbiterianismo se expandiu para várias partes do mundo, chegando ao Brasil em 1859.
Foi da Igreja Presbiteriana do Norte dos Estados Unidos que veio ao Brasil o jovem missionário Ashbel Green Simonton. Ele chegou ao Rio de Janeiro, no dia 12 de agosto de 1859 para fundar a Igreja Presbiteriana do Brasil.
Dez anos depois, em 1869, foram os missionários George Nash Morton e Edward Lane, da Igreja Presbiteriana do Sul dos Estados Unidos que aportaram no Brasil. Estabeleceram-se em Campinas/SP mas decidiram realizar seu trabalho missionário na Região Nordeste do Brasil.
A Igreja Presbiteriana de Paulo Afonso, nascida em 1949, tem sua origem na Missão Presbiteriana do Norte, sediada em Recife, Pernambuco.
O nome Igreja Presbiteriana vem da forma como ela é administrada, através de presbíteros eleitos pelas comunidades locais formando um Conselho, a base local de outros concílios superiores que são os Presbitérios, os Sínodos e o Supremo Concílio.
Quanto à teologia “a Igreja Presbiteriana do Brasil é herdeira do pensamento do reformador João Calvino e das notáveis formulações confessionais – confissões de fé e catecismo – elaborados pelos reformadores nos séculos dezesseis (XVI) e dezessete (XVII), como os documentos produzidos pela Assembleia de Westminster, reunida em Londres na década de 1640, que são a Confissão de Fé de Westminster e os catecismos Maior e Breve, adotados oficialmente pela Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB).
Quanto ao culto, ele deve seguir as normas contidas na Escritura, não sendo aceitas as práticas proibidas ou não sancionadas por ela.
O culto presbiteriano caracteriza-se por uma ênfase teocêntrica, a centralidade do Deus triúno, simplicidade, reverência, hinos com conteúdo bíblico e pregação expositiva.
Para administrar as várias ações da igreja, a Igreja Presbiteriana do Brasil, nas igrejas espalhadas em todo território nacional, são criados departamentos com atuação específica em sua área. Assim, funcionam, de forma harmônica:
UCP – União de Crianças Presbiterianas
UPA – União Presbiteriana de Adolescentes
UMP – União de Mocidade Presbiteriana
UPH – União Presbiteriana de Homens
SAF – Sociedade Auxiliadora Feminina
EBD – Escola Bíblica Dominical
ML – Ministério de Louvor
Secretaria de Missões
Conselho de Presbíteros e a Diaconia
A Igreja Presbiteriana de Paulo Afonso - 63 anos de história
Foto: Antônio Galdino A 1ª IPPA em fests - 63 anos - transmissão pela net
O nascimento da Igreja Presbiteriana de Paulo Afonso está associado ao início de construção das usinas hidro elétricas da Chesf nas margens das cachoeiras de Paulo Afonso.
Entre os trabalhadores nordestinos que chegavam para trabalhar nesta grande obra, estavam os evangélicos que se reuniam precariamente, até embaixo de árvores para estudar a Palavra de Deus, entoar hinos, estarem juntos como irmãos que professavam a mesma fé. Todos sentiam a falta de uma liderança.
Buscaram o apoio da Missão Presbiteriana do Norte, estabelecida no Recife e em 6 de agosto de 1949 recebem a visita do Pastor José Martins Ferreira vindo da cidade de Pesqueira, Pernambuco para organizar a Congregação Presbiteriana de Paulo Afonso.
Foto: Antônio Galdino Ministério de Louvor da 1ª IPPA
Foi organizada a primeira diretoria, a Escola Bíblica Dominical, o cronograma dos cultos e o pastor José Martins ficou visitando a congregação, periodicamente, durante três anos e meio, quando fez 22 viagens a Paulo Afonso “em cima de um caminhão”, percorrendo quase 300 quilômetros de estradas de terra entre Pesqueira e Paulo Afonso.
Entre o grupo pioneiro, fundador do trabalho presbiteriano de Paulo Afonso, estava a Sra. Josefa Azevedo que permaneceu sempre atuante na 1ª Igreja Presbiteriana de Paulo Afonso, dirigindo a EBD, na SAF, no Coral, por 56 anos, até o seu falecimento em março de 2005.
divulgação Pastor José Martins Ferreira, pioneiro da Congregação Presbiteriana de Paulo Afonso
O trabalho pastoral pioneiro do Reverendo José Martins Ferreira foi continuado por vários outros pastores o que fez nascer outras igrejas e pontos de pregação como a Segunda Igreja Presbiteriana de Paulo Afonso, no Bairro Centenário, a Igreja Presbiteriana de Itaparica, em Jatobá, Pernambuco, a Congregação Presbiteriana do Bairro Tancredo Neves, o ponto de pregação e acampamento do Povoado Torquato, em Glória, Bahia, a congregação presbiteriana em Glória, Bahia, colheita das sementes plantadas, ao longo de sua história, pelos seus sucessores, pastores Moisés Peixoto, Hercílio Araújo, Marcelo Tito, Campos Sales, Ijon Câmara, José Maria Passos, Osmar Oliveira, José Maria de Araújo, Célio Miguel, Edson Dantas, Cornélio Beserra, Ricardo Davis, Abrahão Romão e Juan Carlos, seu atual pastor.
divulgação Lançamento do livro com a história da 1ª IPPA, em 06/08/2011 (um ano atrás)
Em Agosto de 2011, a Igreja Presbiteriana de Paulo Afonso viu sua história resgatada no livro Igreja Presbiteriana de Paulo Afonso, 62 de história às margens do rio São Fancisco, de autoria do presbítero Antônio Galdino da Silva que ali chegou em 1965.
Ao longo destes anos a IPPA tem realizado profícuo trabalho na região, com a criação da IP de Itaparica, a 2ª IP de Paulo Afonso, Congregações no Bairro Tancredo Neves e na cidade de Glória, Acampamento e Ponto de Pregação no Torquato, também em Glória/BA, esta igreja tem sido um marco e referência entre as instituições evangélicas neste município.
Em seu aniversário de 63 anos, comemorado no dia 30 de setembro, a igreja trouxe como preletor o renomado pastor Paulo Brasil, do Seminário Presbiteriano do Norte, do Recife.
Foto: Antônio Galdino Pastor Paulo Brasil
Na oportunidade, a 1ª IPPA, inaugurava mais uma forma de “levar o evangelho a toda criatura”, com a transmissão do culto através da internet num trabalho pioneiro na igreja, realizado bacharel Administração e Sistema de Informação, Éverton, membro da 1ª Igreja Presbiteriana de Paulo Afonso.
Essa transmissão deverá ser realizada em outros cultos.
No final de semana, dias 13 e 14 de outubro acontecerão grandes cultos com o tema Reforma Protestante, com a participação do pastor Carlos Henrique. O atual pastor da 1ª IPPA é o reverendo Juan Carlos Pantaleão.
Foto: Antônio Galdino Pastor Juan Carlos Pantaleão - 1ª Ig. Presbiteriana de Paulo Afonso
HISTÓRIA DA IPJG texto original de Julio Andrade Ferreira adaptado e atualizado por Josias Martins Jr
última atualização: 19/10/2007
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(Veja também: Herdando a Reforma - Da Missão de Genebra ao Brasil até a IPJG)
A Igreja Presbiteriana do Jardim Guanabara surgiu por volta de 1950 de modo informal, com uma Escola Dominical criada pelo primeiro dentre os pastores que tivemos, o Rev. Philip Landes.
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A Escola Dominical funcionava aos domingos às 3 horas da tarde no prédio do Seminário Presbiteriano, onde ele era professor.
Em 1952, o Rev.Julio Andrade Ferreira transferiu-se para o bairro e começou a colaborar no trabalho em substituição ao Rev.Landes, então impedido por outros compromissos.
Em 1956 passou-se a ter Escola Dominical aos domingos pela manhã e cultos à noite com celebração da santa ceia do Senhor, sempre no prédio do Seminário Presbiteriano do Sul.
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Rev. Philip Landes
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Rev. Julio Andrade Ferreira
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Clique na foto para ampliar
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E a nova igreja veio... Composta por diversas famílias fundadoras, surgiu a Igreja Presbiteriana do Jardim Guanabara (nome sugerido pelo Rev. Dr. Waldyr Luz).
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Rev. Waldir Luz
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A 22 de fevereiro de 1959, às 15 horas, foram eleitos em Assembléia Geral os primeiros presbíteros da IPJG bem como os primeiros diáconos, com o Rev. Júlio à frente do rebanho enquanto não se conseguia um pastor em tempo integral.
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Clique aqui para ir para a página IPJG-1959 Foi convidado o seminarista Joás Dias de Araújo para cuidar do boletim da igreja e outros afazeres. Na foto ao lado de sua futura esposa Josefina Homem de Mello
A 17 de maio, com os estatutos aprovados, já se falava na aquisição de um terreno !
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A organização da SAF aconteceu no dia 23 de maio de 1958, em uma das salas do Seminário Presbiteriano de Campinas, com a presença de 23 senhoras, sob a orientação do Rev. Marcelino Pires Carvalho, co-pastor da Igreja Presbiteriana de Campinas. Algumas das fundadoras foram: Helena Homem de Mello, Amélia Luz e Célia Kerr.
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O primeiro pastor na fase formal da IPJG foi o Rev. Ari Barbosa Martins (1959 - 1963).
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Em 1962 foi adquirido o terreno da Rua Barbosa da Cunha onde seria erguido o templo.
Em 1963 éramos 200 membros.
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A obra se iniciou pelo salão social visto ao fundo e contou com o trabalho voluntário de mutirão de vários membros, entre eles Johnny Meyer visto na foto ao lado de pá na mão. Enquanto isso os cultos continuavam sendo feitos no seminário. Em 1964 foi adquirida a casa Pastoral da Rua Clóvis Beviláqua.
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Ainda em 1964 o Presbitério de Campinas designou o Rev. Armando Amorin para pastorear esta igreja e para providenciar a eleição de um pastor efetivo. (1964 - 1965).
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Rev. Armando Amorin
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Com ofertas e empréstimos dos membros da IPJG e da Community Church, construiu-se o templo.
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O DIA DA PASSAGEM
Último culto no seminário. (29 de setembro de 1968). Entre outros, ve-se na foto o Rev.Odair Olivetti (o segundo da esquerda para a direita), Dr Eduardo Lane ao centro, Rev Waldir Luz, Rev. Ari Barbosa Martins, Rev. Julio Andrade Ferreira (o último à direita), Ana Maria Coelho ao órgão e o Rev. Joás.
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O Culto foi intencionalmente interrompido no seminário para que os membros pudessem se deslocar até o novo templo.
(Naquele tempo ainda se podia confraternizar em plena Av. Brasil sem grandes preocupações com o trânsito...)
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Nesse dia 29 de setembro de 1968, o Rev Joás liderou à pé a caminhada de todos os crentes, membros e visitantes no percurso desde o Seminário até o nr. 562 da Rua Barbosa da Cunha, local do novo templo. Este dia ficou consagrado na história de nossa igreja como o DIA DA PASSAGEM, quando nos despedimos do Seminário e nos instalamos em nosso próprio templo embora ainda sem acabamento.
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Sorrisos nos rostos revelavam a alegria pela etapa vencida com a benção de Deus. A foto mostra os instantes que antecederam o primeiro culto na nova sede em 29/9/1968. Inicialmente os cultos eram feitos no Salão Social enquanto se fazia o acabamento na nave.
Alguns anos depois, inaugura-se a nave. Na foto vê-se o Rev. Júlio Andrade Ferreira abrindo simbolicamente a porta do novo templo.
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Daí em diante, a IPJG, com espírito missionário fundou várias congregações e pontos de pregação, o que exigiu que a partir de 1979 os pastores efetivos contassem com a ajuda de pastores auxiliares, e a igreja não parou mais de crescer para a glória do Senhor.
Pastores da IPJG ao longo de sua história:
(clique no nome do pastor para ver sua foto)
* Rev. Philipe Landes ( na fase embrionária da IPJG ).
* Rev. Júlio Andrade Ferreira (Desde jubilado, o Rev. Júlio Andrade Ferreira atuou como Pastor Emérito na IPJG até 11/10/2001 quando o Senhor o chamou).
* Rev. Ari Barbosa Martins (pastoreou de 1959 a 1963).
* Rev. Armando Amorin.
* Rev. Joás Dias de Araujo auxíliado pelo Rev. Júlio Andrade Ferreira e pelo Rev. Lysias Garcia da Costa Jr.
* Rev. Lysias Garcia da Costa Jr auxiliado pelo Rev. Naor Villasboas
* Rev. Naor Vilas Boas (de 1982 a 1989) auxiliado pelo Rev. Nodan Emerick Lourenço.
* Rev. Nodan Emerick Lourenço (Pastor Titular da IPJG de 1990 até 1996) auxiliados pelos Rev. Jupiaci Carneiro Gomes e Rev. Donald B. Monteiro. Após a saída dos Rev. Jupiaci e do Rev. Donaldo, o auxiliar passou a ser o Rev. Edson Elias de Oliveira. Após a saída deste, o pastor auxiliar passou a ser o Rev. Geziel Antônio dos Santos.
* Rev. Fernando Teixeira Arantes (efetivo desde 1996) foi auxiliado pelos pastores Rev. Besaliel Fausto Botelho e Rev. Geziel Antônio dos Santos até o final de 2002. Atualmente conta com o auxílio do licenciado Sebastião Godoi Boeira Jr. e a colaboração fraterna dos pastores Rev. Besaliel Fausto Botelho, Rev. João Leonel e Rev. Oscar Ihms de Faria.
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Os primeiros presbíteros da IPJG: (1959)
Dr. Gastão Homem de Mello, Dr.Neander de Campos Kerr, Sr. Hélio Ferreira e Sr. Oscar Grum dos Santos. (Clique aqui para retornar ao texto )
Os primeiros diáconos da IPJG: (1959)
Sr. Adonias Fernandes de Souza, Sr. José Ovídio de Almeida, e Sr. Avelar Boaventura.
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Famílias fundadoras (entre outras):
Família do Dr. Gastão Homem de Mello (membro nr. 1 do livro de atas), do Dr. Neander Kerr, do Dr. John Sydenstricker, do Sr. Adonias Fernandes de Souza, do Sr. Hélio Alves Ferreira, família do Sr. Avelar Boaventura, do Dr. Waldyr Luz, família de D. Enydia Moinhos, do Sr. Joaquim Vinagre, do Sr. Messias Cruz, do Sr. Apolônio Cavalcanti, família do Sr. Geraldino Pontes, do Sr. Luiz Benatti, do Sr. José Ovídio de Almeida, de D. Jacy Sbraggia Muniz, do Sr. Oscar Grum dos Santos, do Sr. Abílio Coelho, do Sr. Ângelo Alegretti, de D. Benedita Marques, de D. Leda Macedo Silva, do Sr. João Fernandes, do Dr. Antônio Mendes de Carvalho, além da D.Alzira Ferreira, D. Aurora Kerr, D.Isabel da Dores de Jesus, D. Georgina Richter Hoffman, D. Ignez Goulart, Srta Alice Miranda.
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Referência bibliográfica:
FERREIRA, Júlio Andrade. Uma Igreja nascente e crescente. Campinas : IPJG, [1979]
( Obra disponível na Biblioteca - IPJG )
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Rev. Issac Gonçalves de Mellorev. Francidco Lotufo
rev. Epaminondas Mello do Amaral